Bate Papo

Bate papo | Fotógrafo Guilherme Tonna

Um cara jovem, apaixonado por fotografia e totalmente desprendido de regras, esse é o Guilherme Tonna. Tivemos a oportunidade de encontra-lo algumas vezes e além de ser uma pessoa muito legal, o Gui tem um coração de ouro, a pouco tempo descobrimos que ele ajuda os cachorros de rua em Búzios. Pronto, somos completamente apaixonadas por cachorros e além de amarmos suas fotografias, viramos fãs!

Fizemos um bate papo super legal com o Gui, vale a pena conferir um pouco mais sobre sua história e seu trabalho.

Um momento especial?

Durante um jantar com um dos meus primeiros casais, alguns meses após a entrega do material final, eles me disseram o seguinte: “A gente estava procurando um fotógrafo para o nosso casamento e encontramos um amigo”.

É tão especial ouvir esse tipo de coisa, porquê é exatamente isso que eu busco.

É preciso ser mais do que um fotógrafo, do que um fornecedor.

Saber que esse sentimento é mútuo é absolutamente impagável.

Como tudo começou?

Sempre fui aquele cara chato do colégio que levava a câmera, muitas vezes escondido da minha mãe, para fotografar tudo que fazia com meus amigos. Depois que terminei a escola, comecei a trabalhar num escritório de contabilidade e durante os finais de semana fazia “bico” como garçom num buffet de casamentos.

Adorava ver como os fotógrafos faziam e sempre pedia para a dona do buffet deixar eu servir os noivos. Sempre gostei dessa energia.

Até que um dia, conversando com um fotógrafo, perguntei quanto ele cobrava. Fiquei impressionado com o orçamento e imediatamente falei com ele: “Cara, vou ser fotógrafo de casamento”.

Foi um momento muito engraçado, rimos da situação, mas eu realmente estava falando sério. Era como “unir o útil ao agradável”.

Fotografei de tudo um pouco até conseguir entrar no mundo dos casamentos, mas faria tudo de novo só para me sentir tão realizado e feliz quanto me sinto hoje, podendo contar a história de cada casal através da minha fotografia.

O que mais te encanta no mundo dos casamentos?

Existem duas coisas:

Me encanto muito por cada casal. Pela história, pelos sonhos, pelos planos. Adoro saber como se conheceram, o que planejam para o grande dia e para o futuro, saber o que cada um gosta de fazer.

Me encanta falar sobre a minha pessoa, meu trabalho e a minha história.

Me encanta ainda mais ver alguns daqueles sonhos sendo concretizados no dia do casamento acompanhado dos sorrisos estampados de orelha a orelha e poder fazer parte disso.

Para você, fotografar o grande dia, é?

Pode parecer clichê, mas vai muito além de fotografar. É viver aquilo tudo…

Fotografar o grande dia é embarcar na loucura e emoção de cada casal. É me entregar para fotografar as pessoas do jeito que elas são.

É não medir esforços para contar a história daquelas pessoas da maneira mais sensível, verdadeira e divertida possível (e porque não, impossível?)

É chegar lá para fotografar o casamento deles exatamente da mesma maneira que eu gostaria que estivessem fotografando o meu.

Qual o seu diferencial?

Só vendo a gente fotografando para entender.

Acredito que a melhor maneira de não aparecer, é fazer parte. Tem que pular, vibrar e se emocionar junto. Não é só sobre contar histórias, mas sim, fazer parte delas.

Gosto de criar imagens que traduzam o amor de cada casal.

Não preciso de muito apenas de verdade, simplicidade e momentos com significados reais.

Uma super dica para os noivinhos que vão ter a primeira reunião.

Falem de tudo. De vocês, da família, dos amigos, dos preparativos, das ideias. Esclareçam TODAS as dúvidas que tiverem. Contem sobre a expectativa em relação as fotos que gostariam de receber.

Durante a reunião vocês devem buscar empatia não só pelas imagens apresentadas, mas também pelo profissional que irá dividir esse momento com vocês.

Procurem gostar não só do que estarão vendo e ouvindo, mas principalmente do que estarão sentindo durante o primeiro encontro com o fotógrafo.

É muito importante vocês se conectarem e que acreditarem nas mesmas coisas.

Unindo esses fatores não tem como o resultado final não dar certo.